Uma ideia falhada
PENSEI METER aqui um pequeno passatempo, que consistia em afixar algumas imagens como esta (de estacionamento-selvagem em Lisboa), e perguntar:
«Quais destas fotos foram tiradas ANTES do novo Código da Estrada e quais foram tiradas DEPOIS ?»
Mas tive de desistir, pois já nem eu sei! Não só as imagens são praticamente iguais como até, em alguns casos, os carros são exactamente os mesmos...
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C. Medina Ribeiro
7 Comments:
Dá vontade de andar com uma naifa e fazer uns riscos na chapa ou a rasgar uns pneuzitos...
Sim, um dia vou afixar outro texto, intitulado «O varão do cego».
Pelo título já dá para perceber o entrecho...
Caro Carlos Medina Ribeiro,
A questão da mobilidade em Lisboa é "um verdadeiro tratado das artes aéreas", até para quem vê, muito pior para quem tem dificuldades de deslocação - verdadeiras "armadilhas"!
Credo Luís!!
Já vistes os autos de notícia que isso ia dar?!
É que os 'automobilistas selvagens' que colocam as viaturas em cima dos passeios, "saem leves e soltos" de tal empreitada, ao passo que os peões lesados pela selvajaria acabam a responder pelo "impulso da naifa na chapa e pneus"!
Esta é uma questão, antes do mais de cidadania; uma questão individual de cada cidadão automobilizado, que antes de tudo o resto é peão.
Não existe respeito por nada, nem por ninguém.
A colocação de pilaretes não resulta, são derrubados como se fossem "pauzinhos de gelado"! É a mentalidade ...
PArabéns pelo blog :)
Desde já uma leitora,
Isabel Goulão
Trabalhei 2 anos em Lisboa, apanhei mais de 20 multas de estacionamento. Nunca paguei nenhuma. Trabalho há 5 anos em Leiria, apanhei 3 multas, tive de as pagar todas. Noto aqui alguma diferença de fundo não?
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Ricardo Sebastião,
Claro.
Quando alguém se propõe cometer uma ilegalidade, compara a vantagem que pode tirar dela com a penalização correspondente.
Quanto a esta, tem depois em conta o seu valor e a probabilidade de ela ocorrer.
Sendo a última próxima de zero, está tudo dito!
NOTA: Este tema é retomado no post «O Rei das Rãs», afixado há pouco.
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