Deslealdade política de quem?
A coligação pós-eleitoral na CML terminou.
Terminou com a retirada de pelouros por parte do presidente da CML Carmona Rodrigues à Vereadora Maria José Nogueira Pinto.
Os fundamentos por este invocados prendiam-se com a pretensa falta de lealdade e confiança política, que a Vereadora teria demonstrado votando contra a Sociedade de Reabilitação Urbana da Baixa, e não e/ou apenas contra um nome para ocupar o cargo de presidente da mesma entidade.
Portanto, em causa estaria:
deslealdade e falta de confiança política.
Reportando-nos no tempo, podemos constatar que o Projecto Baixa-Chiado aprovado há semanas atrás, previa a aglutinação de todas as entidades gestoras ou outras da CML relativas à Baixa-Chiado naquele Projecto.
Considerando que o Projecto foi aprovado como estava, não haveria lugar à continuação de uma entidade que iria deixar de existir.
Quando é trazido à colação a falta de lealdade e confiança política, necessariamente teremos de localizar no tempo onde é que tais fundamentos, de facto, ocorreram.
Como o Projecto Baixa-Chiado foi previamente aprovado, só se pode concluir que a deslealdade e falta de confiança política foi suscitada por parte de quem assim a invocou.
Em política não pode valer tudo.
Sobre os rumos ler o editorial de hoje do DN.
Margarida Pardal
(Opinião estritamente pessoal)
2 Comments:
Se CR for embora, das duas uma, ou fica Fontão, e aí "pior emenda que soneto", ou Lisboa vai para eleições ... que podem mudar as coisas ou não. Quanto a eventuais candidatos, vou ali e já venho;-)
Paulo Ferrero
O protagonismo e a competência de Maria José Nogueira Pinto eram de mais para os laranjinhas da capital. Estes têm simplesmente uma atitude de sobranceria em relação ao CDS que é mais forte que tudo. Qualquer motivo serviria para fazerem isto. A Sra. que manda na distrital de Lisboa do PSD (e pelos vistos no "independente" Carmona Rodrigues) e que tem um currículo nulo, parece ser uma nova "baronesa" ácida e vazia do Partido da Laranja.
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