quarta-feira, dezembro 13, 2006

Dedicatória

As cinco memórias abaixo reproduzidas são dedicadas ao amigo Mendo Ramires. Todos os lisboetas têm saudades do Cais das Colunas, que está desmontado devido às obras do Metropolitano no Terreiro do Paço e que o Presidente da Camara Municipal de Lisboa ainda na segunda-feira passada revelou não saber bem onde se encontra armazenado. Acha que é num armazém do Metropolitano. Mas não tem a certeza. Certeza só a da saudade.
Jorge Ferreira

3 Comments:

At 4:41 da tarde, Blogger O Carmo e a Trindade said...

E há outra coisa, mais difícil de acreditar mas nem por isso de ignorar: todo o terreiro será um templo maçónico, em que as colunas representam a entrada. Escusado será dizer que para os crentes em semelhante teoria, se o cais não for devolvido e replantado, o templo abaterá ... sobre quem?

Paulo Ferrero

 
At 5:57 da tarde, Blogger O Carmo e a Trindade said...

Bem lembrado, caro Paulo! :)))

Jorge Ferreira

 
At 10:20 da manhã, Blogger André Bernardes said...

de facto, vão longe os tempos em que aos traçados de arquitectura se faziam corresponder sentidos ocultos, se incorporavam e multiplicavam simbolismos, significados só interpretáveis por um número muito restrito de 'iniciados' - releia-se por prazer e ex.º o magnífico álbum de Hugo Pratt sobre Veneza! - uma'bd', é 'vero', mas igualmente 'uma leitura séria', segundo as palavras de...Umberto Eco!

a Baixa, enquanto obra iluminista - expressão em si mesma imbuída de significados que ajudam a situar o tema - e resultante do risco de Eugénio dos Santos e de Carlos Mardel, como produto cultural que é, como concepção de uma certa época, marcada por esse tipo de correntes e círculos (!) sem esquecer os modelos eruditos que iam então surgindo, tem necessáriamente reflectidos, de uma forma mais ou menos explícita, esses mesmos materiais e valores, expressos nos signos e símbolos, desde a toponímia aos traçados, ao zonamento,etc até ao presente mote, o cais das colunas (evocando as de Salomão?) e que, numa leitura mais leiga, a minha, também seria a forma de dar escala humana a essa grande porta marítima da...Europa, que então era Lisboa! - uma vocação de séculos, hoje talvez esquecida?

 

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