A síndrome da pulga
SE ALGUÉM for contemplado com uma pulga cheia de ovos, é fatal como o destino: ou a mata antes de ela desovar, ou verá, em breve, o seu problema multiplicado por mil.
E é desse facto que vem a expressão «síndrome da pulga grávida» - que caracteriza situações do género das que se passam com as marquises de alumínio, os arrumadores de automóveis, as casas clandestinas e o caos do trânsito: as autoridades, quando podiam e deviam ter reprimido essas ilegalidades, não o fizeram; agora, mesmo que o queiram, não conseguem.
Uma vez por outra, quando o escândalo da impunidade atinge proporções maiores, já se sabe: há um legislador qualquer que sai do seu torpor e - PIMBA! - aumenta as multas e vira-se para o outro lado.
No caso do Código da Estrada, talvez pudesse ostentar a etiqueta que alguns meios católicos querem aplicar a um outro código, o DA VINCI: «Obra de ficção». Mas, pensando bem, também não é necessário - toda a gente sabe isso.
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E é desse facto que vem a expressão «síndrome da pulga grávida» - que caracteriza situações do género das que se passam com as marquises de alumínio, os arrumadores de automóveis, as casas clandestinas e o caos do trânsito: as autoridades, quando podiam e deviam ter reprimido essas ilegalidades, não o fizeram; agora, mesmo que o queiram, não conseguem.
Uma vez por outra, quando o escândalo da impunidade atinge proporções maiores, já se sabe: há um legislador qualquer que sai do seu torpor e - PIMBA! - aumenta as multas e vira-se para o outro lado.
No caso do Código da Estrada, talvez pudesse ostentar a etiqueta que alguns meios católicos querem aplicar a um outro código, o DA VINCI: «Obra de ficção». Mas, pensando bem, também não é necessário - toda a gente sabe isso.
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C. Medina Ribeiro
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