quinta-feira, novembro 30, 2006

Chutos e pontapés

Tem toda a razão do mundo, Carlos Medina Ribeiro. Há muito que se perdeu toda e qualquer noção do cumprimento da lei, quanto mais de autoridade. Facilitar é o que está a dar. Facilita-se tudo, a começar pelo uso do automóvel ... passando lixo caseiro junto aos vidrões (perdão, saiu qualquer coisa sobre isso nos jornais, parece que agora é que vão ser elas, vem aí a multa! Em que século? como e a que horas virá?), pela adulteração do logradouro com barracas, entulho e, muitas vezes, escritórios de empresas (como acontece em prédio de ex-vereador), ou por aqueles que circulam nas ruas muitos km/h acima do permitido por lei e, pior, a deitar fumo negro pelo escape, mas, claro, exibindo a estampilha verde de "inspeccionado" pela IPO.

As salas de chuto são o corolário lógico desse encolher de ombros., pelo que as drogas apenas são mais um virar de página, funesto, é certo, mas inevitável. A outro nível, temos aquele caso paradigmático da Junta de Belém, que convida todos nós a estacionarmos em cima dos passeios, quando formos ali para os lados do Restelo e dos Jerónimos. Vivemos num mundo de pernas para o ar?

Paulo Ferrero

1 Comments:

At 5:24 da tarde, Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

O Paulo Ferrero, que conhece bem a Av. de Roma, sabe que entre o 43 e o 45 (Totta & Açores / Frutalmeidas) a avenida perde uma faixa quano o trânsito vem de Norte.
Por isso, junto ao nº 43 e um pouco para Sul, era proibido estacionar para não estrangular ainda mais essa entrada na cidade.

Ora, como ninguém respeitava a proibição, o que é que fez a CML?

Pioneira do princípio «Se não se consegue impedir, então legaliza-se», fez uns risquinhos no chão e meteu parquímetros, transformando uma fonte de chatices numa fonte de rendimentos...

 

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