"Museu do Design e da Moda abre em 2008"
O facto da Colecção Capelo (*) ir ter poiso definitivo é uma boa notícia, excelente, mesmo. Aliás como a do poiso para a Colecção Berardo. Só que tal como a segunda também a primeira está já estigmatizada com a dúvida da praxe: será que os meios justificaram os fins?
Ou seja, nesta caso da Colecção Capelo, será que alguém já explicou porque razão aquilo que supostamente tinha sido sempre mencionado como dádiva e já propriedade da CML (que só não a expunha por não ter espaços), passou a ser comprado pela CML?
Alguém também já explicou em que pé está o imbróglio criado por alturas da compra do palácio por PSL, imbróglio esse relativo a um cidadão holandês também interessado no dito palácio, e que, segundo notícias publicadas, ameaçara a CML de processo judicial por PSL ter exercido tardiamente o direito de preferência na compra?
Finalmente: como é que um palácio como o de Santa Catarina, que nada tem a ver com design e moda (muitos, que não eu, consideram-no mesmo piroso); um palacete sujeito e sérios problemas de correntes de ar e levando sol de chapa como leva, está vocacionado para ser museu? Acaso iremos ter um museu de portadas cerradas?
Paulo Ferrero
(*) Foto: CML
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