terça-feira, novembro 21, 2006

Horário de um inglês residente em terra lusa?

RECENTEMENTE, fui assistir a uma reunião da AML. Quando li, na Convocatória, que a hora de início seria pelas 15h (e não às 15h), fiquei logo de pé atrás em relação à pontualidade daquela gente - e, de facto, a reunião começou com 20 minutos de atraso, Carmona Rodrigues não apareceu e Fontão de Carvalho chegou às 16h20. Perfeito!
*
Mas a rapaziada, hoje, prometia ser mais pontual, pois a Convocatória já indicava às 15h!
Pois bem. Cheguei, sentei-me, e esperei pacientemente que aquilo começasse.

Esperei... esperei... e, por fim, tendo chegado à conclusão de que dou mais valor ao tempo do que aquela gente cujo ordenado ajudo a pagar... vim-me embora!

Mas confesso uma falha minha: é que não sei se os mandei bugiar às 15h30m ou pelas 15h30m.
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C. Medina Ribeiro

4 Comments:

At 11:14 da tarde, Blogger José Carlos Mendes said...

Quem assina o post?

JCM

 
At 8:05 da manhã, Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Sou eu, CMR.

Ao reescrever algumas partes, "perdeu-se" o nome.

 
At 8:53 da manhã, Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Para que o texto não ficasse demasiadamente grande, omiti a parte em que a Sra. Presidente da Mesa implorava (REPETIDAMENTE mas em vão) aos senhores deputados e vereadores (m/f) que se sentassem e calassem - uma cena penosa a que já havia assistido da última vez, e que dá àquilo um aspecto de Escola Básica e Secundária.

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Cada vez me arrependo menos de ter votado em branco nas autárquicas.

 
At 8:31 da manhã, Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

A propósito dos meninos que não respeitam quem está à espera deles, aqui fica uma saborosa crónica de Joaquim Letria acerca do mesmo assunto.

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Os salvadores da Pátria

UMA NOITE DESTAS, convidaram-me para jantar com diversos empresários, políticos e artistas. Curiosamente, foram estes últimos os únicos a chegarem a horas. Ficámos uma eternidade a roer caju e amêndoas até chegarem os salvadores da Pátria.
Podem crer que pareciam mesmo salvadores da Pátria, os políticos, empresários e gestores que compareceram a este jantar para lá das dez da noite, com ar de quem resolveu os problemas de Portugal e do Mundo, e a falarem ao telemóvel, não sei se para Berlim com a Ângela Merkel, se para Washington com o W. Bush. Com aquele ar de tanta gravidade, devia haver alguns que, no mínimo, falavam com os dois... para dar uma resposta ao Blair.
Se empresários, gestores e políticos trabalham tanto, tão longamente, tão duramente fora de horas, como terão eles metido Portugal na situação em que o País se encontra?
Para estarmos como estamos, esta rapaziada não precisa de jantar tão tarde nem de ter aquele ar trágico que tanto faz rir os diplomatas e gestores estrangeiros que também jantam connosco. Ter graça e fazer rir é muito diferente de ser o palhaço da companhia.
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JL / «25ª HORA» - «24 horas» de 23 Nov 06

 

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