quinta-feira, dezembro 28, 2006

O presidente da junta não está no ciberespaço

Um interessante estudo levado a cabo pela Universidade do Minho (UM), cujos resultados foram hoje publicados pelo Diário de Notícias, apontam para que:

«De acordo com esta avaliação, apenas 280 juntas de freguesia, num universo de 4251, tinham, em 2004, página na Internet. Ou seja, 6,6%. Mais do que os 5,1% registados em 2002, mas ainda assim um número baixo. "A presença na Internet das juntas de freguesia portuguesas ainda dá os primeiros passos e estas têm um longo caminho a percorrer nos próximos anos", assinalam os autores Leonel Santos e Luís Amaral, do Gávea - Laboratório de Estudo e Desenvolvimento da Sociedade da Informação, da UM.»

O Prof. «José Manuel Moreira, professor da Universidade da Aveiro, com trabalhos na área da administração electrónica e cidadania digital. A adesão das juntas à era da Rede é tanto mais importante, salienta, "quando o poder descentralizado contribuiu para uma melhor democracia". Este meio pode "fomentar a abertura à participação e a iniciativa de todos, também a nível social". Mas, afirma, numa referência à fraca presença na Internet das juntas de freguesia, "quando os próprios governos acentuam a importância da sociedade de informação, seria de esperar que a realidade acompanhasse o que se anuncia".»

Não posso deixar de estar mais de acordo com o Prof. José Manuel Moreira:

Trata-se de uma forma de aproximar o poder ao cidadão, e o poder está, ou faria todo o sentido que assim fosse, mais próximo do cidadão ao nível do Poder Local.

Esperemos que seja uma tendência em franco declínio: a info-exclusão autárquica!

MP


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