Então, já que falámos...
... de estacionamento, da Carris e da CML, aqui fica um post «três em um»
... de estacionamento, da Carris e da CML, aqui fica um post «três em um»
Autocarros da Carris mostram o brilho da noite lisboeta
Jorge Ferreira dá aqui conta da efeméride dos 30 anos da passagem de Fernando Pessoa - Poeta universal.
A CML passou as salas de chuto na nossa cidade.
Um cheiro a Molière, o verdadeiro. Ei, será que alguém na CML pode esclarecer em que pé está o famoso projecto para as antigas instalações d' A Capital, no Bairro Alto?
Verdade, verdadinha, o pior que pode acontecer a Lisboa é cair-se numa situação "à la" Setúbal (com pedido de desculpas a Bocage, ao Vitória e ao Convento de Jesus, esse fabuloso monumento tão "bem tratado" por sucessivos governos). Não quero ver aplicado a Lisboa o ditado "pior a emenda que o soneto".
Tem toda a razão do mundo, Carlos Medina Ribeiro. Há muito que se perdeu toda e qualquer noção do cumprimento da lei, quanto mais de autoridade. Facilitar é o que está a dar. Facilita-se tudo, a começar pelo uso do automóvel ... passando lixo caseiro junto aos vidrões (perdão, saiu qualquer coisa sobre isso nos jornais, parece que agora é que vão ser elas, vem aí a multa! Em que século? como e a que horas virá?), pela adulteração do logradouro com barracas, entulho e, muitas vezes, escritórios de empresas (como acontece em prédio de ex-vereador), ou por aqueles que circulam nas ruas muitos km/h acima do permitido por lei e, pior, a deitar fumo negro pelo escape, mas, claro, exibindo a estampilha verde de "inspeccionado" pela IPO.
A propósito do post de JCF sobre as salas de chuto, apenas quero sugerir ao Presidente da CML que, a fim de evitar protestos de moradores, mais ou menos inflamados (os protestos, digo), dos locais pré-destinados, instale uma das referidas salas no largo onde morou, no Bairro de São Miguel, ali mesmo onde funciona aquela bomba de gasolina manhosa.
Esta gente não tem educação.
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C. Medina Ribeiro
Descubra o que existe e o que já se foi. Paradoxalmente actuais. E o melhor anti-clubite, anti-stressante e anti-inflamatório que existe:
18h Leilão de Relógios, Pratas e Jóias. Organização da Horas Ritmadas, Lda. No Hotel Villa Rica (Av. 5 de Outubro, 295).
Perdoem-me puxar um concelho que não Lisboa para este blogue, mas acontece que a notícia me deixa muito contente.
NESTA IMAGEM, vê-se um dos inúmeros ciber-pontos que, em boa-hora, foram semeados pelas estações dos CTT de todo o país:
Esta notícia do Diário Digital: Câmara de Lisboa acusa Governo de centralização dá-nos conta do conflito/atrito existente, uma vez mais, entre a CML e o Governo a propósito da Autoridade Metropolitana dos Transportes de Lisboa (AMTL).
Aprovação do loteamento de Marvila pode contrariar o Plano Director Municipal de Lisboa...
… E, nesse caso, a votação feita na sessão de quarta-feira passada será nula.
Sou daqueles que defendem que as normas do PDM funcionam e devem ser tidas como parte de um sistema. Não uma a uma. Por isso defendo, com outros, que a aprovação (repito: a aprovação) do loteamento contraria o sistema de normas do PDM concatenadas no seu Regulamento. Isso, mesmo que o loteamento em si estivesse tecnicamente bem concebido. Isto, do ponto de vista meramente jurídico, sem aquilatar agora do seu mérito arquitectónico ou da sua qualidade urbanística – que muita gente considera muito má. Mas atenção: já vi por aí defender que o loteamento contraria ou não respeita o PDM. E já ouvi que até estará legitimado pelo Plano do Vale de Chelas. Mas o PDM é posterior e de grau mais elevado.
Explico em três linhas: este loteamento não está sozinho no local: há outros na calha, ainda não aprovados e que talvez nunca o venham a ser, por causa exactamente da linha do TGV, da futura ponte e da eventual futura estação do TGV naquela zona. E é aqui que bate o ponto: é que os equipamentos exigidos pelo PDM recairiam todos (todos, atenção) em cima dos outros loteamentos, designadamente um, contíguo – os tais ainda não aprovados e que talvez nunca venham a sê-lo…
Por isso, nada feito: é exactamente nestes casos que o PDM obriga a Plano de Pormenor, para que as coisas funcionem em harmonia.
Vai de certeza haver quem venha a argumentar isto em sede judicial.
… E, nesse caso, a votação feita na sessão de quarta-feira passada será declarada nula pelo primeiro juiz que analisar a questão.
Não haverá por aí, entre os autores de «O Carmo e a Trindade», quem queira pronunciar-se sobre esta visão da coisa?
Tenho a certeza de que muita tinta vai correr sobre este processo esquisito. E talvez Eduardo Rodrigues não arrecade os milhões que o Governo e a CML lhe quiseram objectivamente entregar de mão beijada. De forma escandalosa, quanto a mim.
Só não acontecerá isso se o País estiver ainda mais a saque do que eu penso.
José Carlos Mendes
Partiu o poeta e pintor Mário Cesariny
Esta Cidade é um palco.
A RAVE impede a aprovação ao município lisboeta de projectos imobiliários por causa do TGV. Pelo que a CML tem, forçosamente, de obter autorização prévia da RAVE(!!) para autorizar/licenciar novos Projectos imobiliários naquelas zonas da cidade.
Na Câmara de Lisboa, a confusão parece não ter fim. Primeiro foi a quebra da coligação Carmona Rodrigues/ Maria José Nogueira Pinto e o triste episódio que lhe serviu de pretexto. Andou-se para aí uns dias a analisar quem é que teria sido mais “desleal”, quem é que teria tomado a iniciativa de “romper”… Interpretações telenovelescas à parte, parece claro que é o presidente da Câmara quem sai politicamente enfraquecido. Não só porque passa a ter de governar em minoria, mas, principalmente, porque resulta de todo o processo que, do lado social-democrata, houve menos desacordo do que tacticismo (“ciumeira” se preferirem).
Assim que a malta fina convidou aqui o corvo Vicente para participar no “Carmo e a Trindade” pensei logo nas dezenas de intervenções inteligentes, espirituosas e pertinentes que faria – não falta do que falar sobre Lisboa, a minha bela cidade lançada às urtigas.
Em dia de estreia de mais um (enfado!) 007, eis que a Srª Ministra da Cultura conta com o apoio espontâneo de um antropólogo da Universidade Nova de Lisboa, Luís Marques, nos seus propósitos de fazer desparecer da face da terra o Museu de Arte Popular. O artigo está na edição de hoje do Público/Cultura (também online), tem o título enviesado de "O Museu de Arte Popular e a perspectiva antropológica" e reza assim:
Contradição das contradições
- Cicuta